Quando Pássaros Por aqui...
Quando Pássaros Por Aqui é um abrigo de sonhos.
registros que compõem uma linguagem plástica,
um jeito de ser, uma forma de pensar, em construção.
Aos seis anos de idade eu tinha uma caixa cheia de recortes,
escolhidos com empatia absoluta.
Garimpava-os nas revistas e nos livros.
Essa caixa estava sempre comigo e ali dentro eu criava um mundo
o meu mundo
As imagens entravam em outras,
gerando novas paisagens e, no espaço recriado,
sentia-me menos estranha, mais livre.
Fui crescendo e minha linguagem modificava-se, sendo a mesma.
Apropriações e releituras de signos e ícones, da historia da arte
e de domínio público, foram compondo o meu processo criativo,
Leonardo da Vinci, Gauguin, Picasso, Monet, Chagall,
Van Gogh, Matisse, Magritte e tantos outros fazem parte da minha iconografia, moram no meu imaginário...
Aliando fragmentos de outdoor, achados do cotidiano, pedras,
penas, tules, folhas, fitas, texturas, tintas, lixas, caixas,
gavetas, portas, abre, fecha, guarda...
Relicários da memória foram, de maneira experimental,
transformando-se, ganhando corpo, virando objeto: objeto arte.
registros que compõem uma linguagem plástica,
um jeito de ser, uma forma de pensar, em construção.
Aos seis anos de idade eu tinha uma caixa cheia de recortes,
escolhidos com empatia absoluta.
Garimpava-os nas revistas e nos livros.
Essa caixa estava sempre comigo e ali dentro eu criava um mundo
o meu mundo
As imagens entravam em outras,
gerando novas paisagens e, no espaço recriado,
sentia-me menos estranha, mais livre.
Fui crescendo e minha linguagem modificava-se, sendo a mesma.
Apropriações e releituras de signos e ícones, da historia da arte
e de domínio público, foram compondo o meu processo criativo,
Leonardo da Vinci, Gauguin, Picasso, Monet, Chagall,
Van Gogh, Matisse, Magritte e tantos outros fazem parte da minha iconografia, moram no meu imaginário...
Aliando fragmentos de outdoor, achados do cotidiano, pedras,
penas, tules, folhas, fitas, texturas, tintas, lixas, caixas,
gavetas, portas, abre, fecha, guarda...
Relicários da memória foram, de maneira experimental,
transformando-se, ganhando corpo, virando objeto: objeto arte.
Ludicidade
colagem sobre cartão postal da cidade de São Paulo.
Ofereço uma música, apesar de tudo,
ouço esta canção e a minha alma
dança...pela casa...
Um bom dia atemporal pra todos!
colagem: Monica Nunes
Ofereço uma música, apesar de tudo,
ouço esta canção e a minha alma
dança...pela casa...
Um bom dia atemporal pra todos!
colagem: Monica Nunes
Quando pássaros por aqui II
série: Quando pássaros por aqui II
técnica: colagem, reprodução computadorizada,
casca de árvore, lona de caminhão,
fragmentos de outdoor, recortes de ícones
da historia da arte, sobre papel cartão
dimensão: 30 x 40cm
imagem: "Birthday", Marc Chagall
imagem: "Jovens Thaitianas com flor de manga", Gauguin
imagem: "Monalisa", Leonardo da Vinci e
"Familia de Saltimbancos", Picasso
imagem: "Monalisa", Leonardo da Vinci e
"Familia de Saltimbancos", Picasso
imagem: "Monalisa", Leonardo da Vinci e obra de Magritte
técnica: colagem, reprodução computadorizada,
casca de árvore, lona de caminhão,
fragmentos de outdoor, recortes de ícones
da historia da arte, sobre papel cartão
dimensão: 30 x 40cm
"Familia de Saltimbancos", Picasso
"Familia de Saltimbancos", Picasso
Monica por Tide Hellmeister
O talento pode levar o artista muito longe, mas só a vivência,
a existência, a resistência, o registro e a persistência
poderão leva-lo até o fim.
Mônica Nunes é uma artista que faz acontecer, que vive a sua arte,
que espera com o coração.
Em suas colagens, simples idéias gráficas extraídas de fragmentos
de provas de out-doors, Mônica consegue assustar a imaginação
dos comodistas.
A gente também está esperando que ela sempre ultrapasse
os limites dentro dos quais vivem os bens ajustados.
Tide Hellmeister, 1991
(São Paulo, 1942 - 2008)
Artista plástico que utiliza múltiplas técnicas, sendo a colagem
a sua principal forma de expressão. Na definição de Tide a colagem
é tudo. Em resumo, a vida é colagem e nela cabem também
a pintura,a programação visual, as artes gráficas e a tipografia
além de incursões pelo design e pela publicidade.
Criou capas para livros, revistas e discos das mais importantes
editoras e gravadoras do Brasil.
a existência, a resistência, o registro e a persistência
poderão leva-lo até o fim.
Mônica Nunes é uma artista que faz acontecer, que vive a sua arte,
que espera com o coração.
Em suas colagens, simples idéias gráficas extraídas de fragmentos
de provas de out-doors, Mônica consegue assustar a imaginação
dos comodistas.
A gente também está esperando que ela sempre ultrapasse
os limites dentro dos quais vivem os bens ajustados.
Tide Hellmeister, 1991
(São Paulo, 1942 - 2008)
Artista plástico que utiliza múltiplas técnicas, sendo a colagem
a sua principal forma de expressão. Na definição de Tide a colagem
é tudo. Em resumo, a vida é colagem e nela cabem também
a pintura,a programação visual, as artes gráficas e a tipografia
além de incursões pelo design e pela publicidade.
Criou capas para livros, revistas e discos das mais importantes
editoras e gravadoras do Brasil.
Sirva-se um almoço para Oswald
1998- Intervenção urbana paralela à XXVI Bienal Internacional de São Paulo - SP - "Sirva-se um almoço para Oswald"
Treze são os artistas provedores do Almoço para Oswald de Andrade, autor do Manifesto Antropófago/ 1928 hoje, exercido e cultuado a partir das variadas conceituações, interpretações e do reconhecimento da diversidade e da pluralidade cultural. Cada artista criou um grupo de pratos, formando um elenco de treze conjuntos que sobrepostos montam uma obra, excitante. Dispostos nos trinta metros de extensão da toalha branca, estendida sobre o verde do piso dos jardins da Bienal, os pratos brincam com o conceito ortodoxo da criação da obra de arte única e com o processo de apropriação, deglutição, retenção e eliminação dos traços e da finalidade cultural da obra de arte, manifestos na concepção artística e no seu uso. Em bloco, os pratos exercem a performance de intervenção artística, apresentados no jardim, area externa da Bienal, porem, cado um dos conjuntos seja montado na parede, bidimensional, adquire estatus de obra de arte única e conferee estatus de colecionismo ao seu dono. Caso, os pratos reivindiquem a sua função normal – circularidade, dimensão inusitada, feitos em Madeira, resistente e resinada – podem ser transformados em tampos de mesa, artísticas. Contudo, o prato remete à função social do alimento, da vida, da satisfação física e mental do homem, em defesa do direito à sobrevivência. Transformado em mesa circular, evoca o direito à reunião, da família e da sociedade e dos seus consertos, em pé de igualdade, pois quem comanda é o grupo que a circula. E, preso, à parede, o prato, promove a contemplação da invenção humana. O trabalho lúdico do “Sirva-se: Almoço para Oswald” manifesta a diversidade das funções e das apropriações de uma obra de arte, contemplada pela imaginação criadora do artista e do fruidor, que tem a virtualidade da expropriação e da destinação do objeto artístico. O Prato come a si próprio e se transforma, e assim caminha a humanidade…
Radha Abramo
Crítica de arte da Associação Internacional dos Críticos de Arte AICA França e da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA
Treze são os artistas provedores do Almoço para Oswald de Andrade, autor do Manifesto Antropófago/ 1928 hoje, exercido e cultuado a partir das variadas conceituações, interpretações e do reconhecimento da diversidade e da pluralidade cultural. Cada artista criou um grupo de pratos, formando um elenco de treze conjuntos que sobrepostos montam uma obra, excitante. Dispostos nos trinta metros de extensão da toalha branca, estendida sobre o verde do piso dos jardins da Bienal, os pratos brincam com o conceito ortodoxo da criação da obra de arte única e com o processo de apropriação, deglutição, retenção e eliminação dos traços e da finalidade cultural da obra de arte, manifestos na concepção artística e no seu uso. Em bloco, os pratos exercem a performance de intervenção artística, apresentados no jardim, area externa da Bienal, porem, cado um dos conjuntos seja montado na parede, bidimensional, adquire estatus de obra de arte única e conferee estatus de colecionismo ao seu dono. Caso, os pratos reivindiquem a sua função normal – circularidade, dimensão inusitada, feitos em Madeira, resistente e resinada – podem ser transformados em tampos de mesa, artísticas. Contudo, o prato remete à função social do alimento, da vida, da satisfação física e mental do homem, em defesa do direito à sobrevivência. Transformado em mesa circular, evoca o direito à reunião, da família e da sociedade e dos seus consertos, em pé de igualdade, pois quem comanda é o grupo que a circula. E, preso, à parede, o prato, promove a contemplação da invenção humana. O trabalho lúdico do “Sirva-se: Almoço para Oswald” manifesta a diversidade das funções e das apropriações de uma obra de arte, contemplada pela imaginação criadora do artista e do fruidor, que tem a virtualidade da expropriação e da destinação do objeto artístico. O Prato come a si próprio e se transforma, e assim caminha a humanidade…
Radha Abramo
Crítica de arte da Associação Internacional dos Críticos de Arte AICA França e da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA
Canto das Árvores
1995 - Instalação "Canto das Árvores - Baile do Menino Deus"
Aeroporto Internacional de Guarulhos - Meta Cultural - Infraero
material: estrutura de ferro, objeto arte, caixa de papelão resinada,trabalhadas na iconografia religiosa popular e
fragmentos de ícones da historia da arte
dimensão: 3,50 x 3,00m
Aeroporto Internacional de Guarulhos - Meta Cultural - Infraero
material: estrutura de ferro, objeto arte, caixa de papelão resinada,trabalhadas na iconografia religiosa popular e
fragmentos de ícones da historia da arte
dimensão: 3,50 x 3,00m
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Proibida cópia ou reprodução sem a devida e prévia autorização.
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